Esperava-se algo completamente diferente de uma produção dramática, uma vez que a produção da directora Tanja Weidner é uma reinterpretação criativa. Até a escolha de uma mulher para o papel de Woyzeck se afasta do original e fornece inspiração e matéria de reflexão sobre a atualidade do material para os dias de hoje.
As interpretações dos actores foram cativantes, chocantes e levaram-nos ao desespero de Woyzeck, que é abalado pela opressão e pela injustiça social, de tal forma que a peça de uma hora passou surpreendentemente depressa.
As muitas novas perspectivas e ângulos da peça, bem como as perguntas ("O que é que os macacos deviam fazer?"), deram muito ímpeto a um estudo aprofundado e a um debate na sala de aula.
Apesar da maior distância entre Epe e Münster, o conjunto do Borcherts Theater e a localização sociável do teatro no porto de Münster foram tão convincentes que está planeada uma nova visita para uma nova peça no final do verão.
(curso de alemão avançado no 1º trimestre)